sábado, 19 de abril de 2008

Fantasiações

Vila Velha, Vitória.
Grato à Euzi, Silvana, Val, Cláudio, Gilberto, Janine e a todos os outros que me fizeram sorrir. Em especial Elisa e Léo, que já têm lugar na janela.
"Lajedo tão grande, tão grande de aruanda êh"
E a pedra miúda, tipo cara sujo ou mujo, monta num câmelo e desbrava as veredas da quadrada das águas achadas. De Vila pra Vitória não tem caminho saudável pra ciclista, deixo aqui e nos ouvidos de todos que lá encontrei, minha indignação sobre este fato.
Não existe barca nem balsa e nas pontes novas não se pode andar de bicicleta, ou seja, de 15 a 20 km de curva para se fazer o que em reta seria uns 5km, pócando.
Poeira da Carlos Lindenberg, tensão na Florentino Avidios e perigo de Morte na beira mar com os motoristas da "cidade de vitória".
Não vi trabalhadores ciclistas, os que pedalavam era por saúde, e apenas nos trechos de ciclovias, que existem mas são poucos e feito para os que pedalam por saúde.
QUERO PODER ME TRANSPORTAR DE BICICLETA DENTRO DOS CENTROS URBANOS. e manter minha saúde física, mental e espiritual.
Voto para que cada rua possua, de um dos lados, pelo menos 1 metro e meio para os pedaleiros, e com separação de gelo baiano da via dos carros. vias, rodovias, ciclovias, calçadas, acostamentos e respeitamentos para todas as forças, velocidades e dimensões. "estrada de rodagem foi feita pra caminhão, arara oro arara, ararororão"... "duvido você dizer rara arara lora lisa!..."
De segunda a sexta, vi vitória e vila velha divididas por um mar com cara de rio. Rio, sorrio.
Vim pra Campos dos Goytacazes de carona num Motorhome(trailer, casa carro..). Nunca tinha andando num atém então. Seo Gilberto, pai de Elisa. presidente fundador capitão da associação capixaba de veículos de recreação. Veio ele, eu e Léo(filho de Elisa, e parceiro de winning eleven),
o camêlo veio deitado de pneu furado, no bagageiro.
Paisagem semi serrana, nuvens como auréolas de montanha, sol de banda e lua de ôio grande:)
Campos. Centro, rua Manhães Barreto, cadê Yuri?
tô pra conhecer um cabra de mais sorte que eu.
de pneu furado, seo Gilberto me deixa no Centro, com pressa e sem conhecer a cidade.
uma perguntada prum mestre taxista, e de meia banda caio na porta do prédio, nem uma perdidinha. 8hs da noite. só o filé. banhado e maturado.
"Eu gosto mesmo é de mamão, de lima, de carambola, de caja, de graviola, de oiti, de fruta pão, de laranja, e de limão, e de maracujá açu, mas esse tal de caju é uma frutinha tão safada, eitá fruta desgraçada, ela só presta com pitú..."
Já teve festinha, comida boa e cerveja gelada.
Religião e Ciência, consciência e conexão, reconexão, reconscientização, "ctrl alt delet", "cantador você num canta o côco porque num quer", "quá quá, subo nu pé de coqueiro e tiro o côco sem quebrá". noite de duelos e construções.
"pisou com leveza gravitacional", nem tanto.
de Campos pra os campos, um respiro de um "caranguejo da praia das virtudes",
Pedro tá com a namorada em Cabo Frio, chego lá segunda. uma vela a mais. uma praia a mais. um frio mais perto. um dia a menos.
um cara mucho

2 comentários:

Paulo Laurindo disse...

Uma cara mucho mas não caramujo.
Mas vale morrer com uma bicicleta nas mãos do que viver com os pés na cama ou na lama ou na alma nenhuma chama.
Duelo? Duelô, camará!
Quem não arrisca não petisca.
Taca o pé nessa pista.
Todo artista tem um mundo por criar.

Silvio Nunes disse...

hey Mauricio

Espero que tenha visitado o Morro do Moreno e o Convento da Penha, as melhores vistas da baia de Vitoria.

Silvio